O projeto Máscara mais Renda chega na Amazônia brasileira pela segunda vez, apoiando 128 costureiras e artesãs dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, e parte do estado do Maranhão. Durante dois meses, as mulheres ficarão responsáveis pela costura de 1.500 máscaras, cada, totalizando 192 mil máscaras, que serão distribuídas para comunidades vulneráveis dos municípios atendidos. Pela produção, cada mulher recebe R$ 2.400,00.
“A pandemia do novo coronavírus deixou sem trabalho milhares de mulheres chefes de família. Costureiras e artesãs, que perderam sua única fonte de renda. Neste contexto, as máscaras passaram a ser item obrigatório para todas e todos, para reduzir o contágio pela doença. Diante deste cenário nasceu o projeto Máscara+Renda: uma união de empresas e instituições para reduzir os impactos da pandemia”, explica Alice Freitas, uma das fundadoras da Rede Asta, organização realizadora do projeto.
A iniciativa existe desde 2020, quando a Rede Asta resolveu investir seus esforço para ajudar seu principal público: mulheres costureiras e artesãs de todo o Brasil. Até então, o projeto atendeu 2.000 mulheres e distribuiu 3 milhões de máscaras nas cinco regiões do país. Agora, em 2022, o projeto acontece em uma região onde o acesso à distribuição é ainda mais difícil que nas demais, ampliando o desafio.
Para facilitar a produção, as costureiras recebem uma caixa com tecidos e elásticos já cortados, além das embalagens, que contêm orientações sobre a lavagem das máscaras.
Além da produção e distribuição das máscaras o projeto vai investir na comunicação com as costureiras e com as organizações apoiadoras locais, por meio de peças de comunicação, lives e campanhas de combate a fakenews.
O projeto Máscara mais Renda na Amazônia Legal brasileira é realizado pela Rede Asta com o apoio da PPA Solidariedade, parceria entre USAID, Palladium/NPI Expand, Plataforma Parceiros pela Amazônia (PPA) e Sitawi.