Diversos problemas territoriais, como a desigualdade, a segregação urbana e o desemprego, têm impactos profundos na economia local e na qualidade de vida das pessoas. Vamos, neste artigo, entender melhor sobre como o desenvolvimento territorial impacta na vida de todos.
O desenvolvimento territorial refere-se à evolução dos territórios em todas as suas dimensões (econômica, social, ambiental e física), levando em conta suas particularidades geográficas, históricas, culturais e sociais. Trata-se de uma abordagem integrada e sustentável que visa melhorar a qualidade de vida das comunidades locais, promovendo a equidade e a inclusão social, enquanto fortalece as economias.
Este processo envolve a mobilização de recursos locais, a valorização dos ativos territoriais (como patrimônio natural e cultural) e a participação ativa das comunidades na definição e implementação de estratégias de desenvolvimento. O desenvolvimento territorial busca alinhar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental e o bem-estar social, promovendo um modelo de crescimento que seja sustentável a longo prazo.
As áreas urbanas, devido à sua alta concentração populacional e diversidade, apresentam oportunidades e desafios únicos que requerem atenção especial para promover uma transformação social eficaz. Entre os fatores que podem impulsionar essa transformação estão a melhoria da habitação, a redução da desigualdade econômica, o aumento do acesso a serviços básicos, a redução da criminalidade e a inclusão social. Essas questões refletem a dinâmica complexa das sociedades urbanas e exigem abordagens integradas para promover mudanças significativas.
A taxa de pobreza das populações preta e parda é duas vezes maior do que entre a população branca, segundo o IBGE. Em 2021, considerando a renda de U$5,50 por dia, a taxa de pobreza entre pessoas brancas era de 18,6%, enquanto entre pessoas pretas era de 34,5% e entre pardas era de 38,4%. A taxa de desemprego também é maior em relação à população preta e parda. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego chegou a 16,5% para pretos e 16,2% para pardos em 2021, enquanto para brancos o desemprego foi de 11,3%.
Esses dados evidenciam a profunda desigualdade racial que permeia os contextos urbanos no Brasil, onde as populações preta e parda enfrentam barreiras adicionais para acessar oportunidades econômicas e sociais. Esta disparidade reforça a necessidade de políticas públicas e iniciativas sociais que visem à equidade e à inclusão, promovendo uma transformação social que beneficie a todos.
Empresas que investem no desenvolvimento territorial e social não apenas mitigam os riscos operacionais e de imagem, mas também promovem benefícios significativos para as comunidades locais. Conflitos com comunidades podem afetar a capacidade de operação de uma empresa, no entanto, ao proporcionar oportunidades de emprego, compartilhamento de receita e valorizar o comércio local, as empresas apoiam a construção uma economia mais resiliente e diversa.
O investimento nas produções artesanais locais é uma ferramenta poderosa para promover o desenvolvimento territorial e a transformação social. O feito à mão não é apenas uma expressão cultural; é também uma fonte significativa de renda e desenvolvimento econômico para muitas comunidades. Apoiar produtores artesanais vai além de fomentar a economia local; é um investimento direto na identidade e sustentabilidade dos territórios.
Para muitas pessoas de baixa renda, especialmente mulheres, principalmente pretas e pardas, e grupos marginalizados, o feito à mão representa uma oportunidade crucial de geração de renda. Frequentemente, essas habilidades são transmitidas de geração em geração, tornando-se um recurso valioso e acessível.
A produção artesanal muitas vezes utiliza materiais locais e técnicas sustentáveis, contribuindo para uma economia mais circular. Apoiar o feito à mão é incentivar práticas que respeitam o meio ambiente e promovem o uso responsável dos recursos naturais, beneficiando tanto a economia quanto a ecologia local.
Iniciativas como as feiras e eventos locais conectam produtores e consumidores, criando redes de apoio e colaboração. Estas redes são fundamentais para o desenvolvimento e fortalecimento das economias locais, promovendo a troca de conhecimentos e a união de esforços para superar desafios comuns.
Há mais de 18 anos a Rede Asta apoia as nanos empreendedoras artesnais, visando a transformação social e o desenvolvimento territorial através de suas iniciativas locais e programas de aceleração para produtoras artesanais.
Iniciativas Locais
O programa Iniciativas Locais da Rede Asta é dedicado a fomentar a economia local e fortalecer a ponte entre produtores e consumidores dentro de seus próprios territórios. Este setor da Asta proporciona uma série de eventos gratuitos e públicos, que celebram a cultura local enquanto criam oportunidades de negócio para os produtores artesanais locais.
Ao investir em iniciativas locais e apoiar projetos como os da Rede Asta, empresas e indivíduos podem contribuir significativamente para apoiar a solução dos problemas sociais e ambientais urbanos, promover a economia local e melhorar a qualidade de vida nas comunidades.
Apoie iniciativas que transformam vidas e potencializam as mulheres empreendedoras artesanais. Sua empresa também pode fazer a diferença!, entre em contato pelo e-mail contato@redeasta.com.br