Muito se fala sobre o microempreendedor, mas e o nano empreendedorismo? Você já ouviu falar sobre este termo ou sabe o significado dele?
O nano empreendedorismo é real e acontece todos os dias diante de nossos olhos, na nossa comunidade e, muitas vezes, dentro do nosso círculo de amigos ou familiares.
Vamos entender um pouco melhor sobre o assunto?
Boa leitura e vamos nessa.
Abrir o próprio negócio e conquistar sua empresa pode ser tanto um sonho quanto uma necessidade. Nesse segundo cenário, é comum que ela seja o “negócio de uma pessoa só” e funcione de maneira informal até determinado ponto. Inclusive, muitas vezes, o nano empreendimento é formado por menos de uma pessoa.
Mas como isso é possível?
Este caso acontece quando uma pessoa se dedica menos que um dia inteiro para as atividades do seu negócio. Esta “modalidade” é extremamente comum quando alguém empreende em meio a outras atividades que realiza na vida, podendo ser até outro trabalho – como acontece em meio a crises econômicas, por exemplo, ou enquanto estão em “período de experiência e testes” para se certificar de que a ideia do negócio é válida ou não.
Em todo caso, essas realidades recebem o nome de nano empreendedorismo. O grupo é composto por pessoas que criam seu próprio negócio, de forma individual, visando gerar uma fonte de renda. Esse negócio pode surgir pelo comércio de produtos ou prestando serviços na sua comunidade.
Um fato muito importante é que os nano empreendedores são responsáveis por movimentar recursos financeiros e também contribuírem ativa e diretamente para a economia brasileira. Porém, é comum que eles não sejam incluídos nas estatísticas sobre empreendedorismo.
Isso acontece porque a formalização não faz parte da realidade de muitas dessas pessoas que iniciaram essa jornada do empreendedorismo. Logo, ao trabalharem e gerarem renda de maneira informal e pelo tamanho do negócio em si, os desafios que aparecem em seu cotidiano são bem diferentes daqueles enfrentados por outros empreendedores, além dos que já costumamos observar como gestão financeira, posicionamento de marca, precificação correta, entre outros.
O nano empreendedorismo é uma realidade presente no mercado brasileiro. Especialmente em cenários de instabilidade econômica e aumento do desemprego, abrir o próprio negócio se torna uma necessidade.
Somente neste ano de 2023, segundo o IBGE, a queda no número de ocupados/empregados no país foi de 1,6%, com diminuição de 1,6 milhão de pessoas no mercado de trabalho em comparação com o trimestre anterior.
Então, com o aumento do desemprego e a diminuição do número de pessoas ocupadas (mais de 1,5 milhão de pessoas aptas para trabalhar estão fora do mercado de trabalho), vemos surgir uma necessidade-oportunidade.
Por isso, no Brasil, o contexto do nano empreendedorismo é muito comum em famílias de baixa renda e/ou em situação de vulnerabilidade. Historicamente, esses grupos sempre são mais impactados pelas crises financeiras. Assim, vender serviços e produtos é um dos meios mais viáveis e dignos para gerar renda para a família.
Existem diversas atividades nas quais o nano empreendedor brasileiro pode focar os seus esforços. Temos aqueles que optam por prestar serviços, como faxina, cuidar de crianças ou costura, e outros que criam espécies de comércios para vender os mais diversos tipos de mercadoria.
Em resumo, o nano empreendedorismo é uma expressão utilizada para definir quaisquer iniciativas rentáveis, por menores que sejam. Para a Rede Asta, diz respeito a uma variedade de modelos de negócios que estão pré-desenvolvidos, prontos para serem adaptados por cada empreendedor(a) e potencializados por grupos de pessoas que trabalharão juntos na prosperidade desse projeto.
Em nossos projetos e contato diário com a pessoa que empreende um nano negócio, sempre citam a importância de participar de grupos, programas e redes nas quais eles recebam apoio emocional, intelectual e financeiro para seguirem com suas atividades.
Ao participarem de redes de apoio, eles e elas colaboram entre si para passar pelos principais desafios, que são:
Construção de capital social;
Outros exemplos para se espelhar;
Tempo de dedicação para vender;
Desafios da gestão comercial;
Dificuldades relacionadas à comunicação e divulgação do negócio.
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Com os desafios surgem também iniciativas que visam superá-los e servem como base para um desenvolvimento mais sólido desses nano empreendimentos.
Conectamos nano empreendedoras a redes de apoio, com diferentes parceiros.
A Rede Asta nasceu há 15 anos e desde então vem aprendendo sobre o nano empreendedorismo, apoiando e transformando esse universo. Tudo começou com um grupo de artesãs e quisemos ir além. Conheça um pouco da nossa história:
A Rede Asta se tornou uma das únicas organizações do Brasil que viveu da venda do artesanato por 9 anos! Logo, surgiu a ideia de transformar isso que sabemos numa Escola de Negócios para Artesãs para que elas também aprendam o que aprendemos.
Nossa abrangência e impacto:
Desde 2005, apoiando nano empreendedoras a crescer
+ 15 mil mulheres empreendedoras apoiadas diretamente
R$20 milhões em renda gerada S
Mais de 230 cidades com ações realizadas
Média de 40% no aumento do faturamento após passar pelas formações
Hoje, a Rede Asta vai além! Além das mulheres incríveis do nosso país, abraçamos o projeto da Pertinho de Casa que apoia, treina e traz ferramentas para todos os nano empreendedores brasileiros poderem prosperar!
Para saber mais sobre iniciativas que promovem o estabelecimento de redes pela RedeAsta, continue acompanhando nossos canais.